Thursday, April 28, 2011

MINHA FILOSOFIA ESPIRITUAL

São tantas as filosofias, que só me atrevo a contar a minha.
Filosofias á parte a vida não passa de uma filosofia.

Desde cedo tentei compreender o que ninguém me podia explicar.
Quando comecei a ter consciência de mim, comecei logo a questionar, tudo e todos.

Até que certo dia depois de correr seca e Meca, conheci uma pessoa que me pareceu credível e aos poucos foi-me respondendo às minhas questões.

Segundo ela! Não eu! sou uma alma muito velha com muitas reencarnações feitas no planeta. Estou nesta reencarnação, por vontade própria.
Já não precisava de voltar, uma vez que já tinha queimado, todo o meu karma.
Quer dizer! Vim novamente ao Planeta e segundo a tal pessoa, só com o intuito de desenvolver a minha fé…
Mas afinal qual seria a minha fé?
Nessa altura e já lá vão 20 anos, eu não fazia ideia o que queria dizer “missão, karma, fé” Aos poucos fui-me embrenhando, em bibliotecas, á procura de respostas. Encontrei algumas, mas não todas.

Uma coisa eu sei e era instintiva em mim, só era atraída por pessoas mais velhas. Minhas amigas, quando eu tinha vinte anos, todas tinham entre quarenta e sessenta anos. Essa peculiaridade, levou-me, amadurecer mais cedo, que as pessoas da minha idade.
Ao longo da minha vida, sempre me senti muito só e incompreendida, quer em família quer em relacionamentos, mais tarde a todos os níveis na sociedade.
Mesmo assim, nunca desisti de mim, nem da minha busca de identidade.

Quando eu andava, numa busca desesperada, para entender o que fazia aqui no planeta, e qual o objectivo da minha vida, desesperei por não encontrar nenhum significado para ela.
Não sabia eu, naquela altura, que o universo se encarregaria de me desvendar, o que para mim era um mistério indecifrável.
Já com alguma informação, veio certo dia ter á minha mão um livro sobre psicografia.
Como nada satisfazia, a minha necessidade de conhecimento, comecei a procurar grupos exotéricos para obter respostas, até que certo dia fui ter a um centro do qual não vou citar o nome, por privacidade minha e respeito pela organização. Recebeu-me uma pessoa que naquela altura já era muito conhecida nesse meio, com livros já editados. Tive com ela, uma espécie de consulta através das cartas que deveria durar uma hora e ficamos a falar cerca de 2 horas.
Quando entrei naquela pequena sala onde reinava um silencio absoluto, depois de feitas as perguntas habituais, “o que a trouxe cá, o que procura, quais são os seus problemas, etc. Etc.”. Eu comecei a falar de tudo o que me afligia.

Nessa altura acontecia-me, as palmas das mãos aquecerem-me tanto, ao ponto de me doerem e ter necessidade de as por debaixo de água corrente. Esse foi um dos motivos que me levou até ela. Entender o porquê!

No fim da consulta, não aceitou o dinheiro e convidou-me, para trabalhar com ela no centro. Tinha descoberto então, que eu tinha o dom da cura. Convidou-me para ir no dia seguinte a sua casa, para me orientar no meu dom. Fiquei com ela uma tarde inteira. Deu-me papel e uma caneta e disse: - enquanto eu vou á cozinha fazer um chá, vá escrevendo o que lhe vier á cabeça. Assim que peguei na caneta, Qual não foi o meu espanto quando a minha mão começou a girar incontroladamente em círculos que passavam para lá do papel.
Quando ela chegou e viu aquilo, só comentou: - eu sabia. Explicou-me tudo o que precisava saber para desenvolver as mensagens escritas.
Assim fiz, durante cinco anos. Mas como as pessoas, tem sempre o defeito de abusar dos outros, comecei a ser solicitada para tudo. A partir de todo esse manancial de informação passei para o reike.

Descobri o reike e sua filosofia, que me levou a mudar radicalmente a minha vida. Comecei então atrair outro tipo de pessoas. Pessoas que estivessem com problemas, elas apareciam na minha vida, quando já não precisavam desapareciam. Por isso, posso mesmo dizer que passou muita gente e só ficou quem era para ficar.
Isto tudo para dizer o quê! Que hoje acredito que estou numa missão.
Aprendi amar incondicionalmente. O sofrimento também faz parte desta minha aprendizagem. Sei que tenho outra morada para além desta.
Enquanto morar por aqui, tudo farei para ajudar os outros a encontrarem o seu caminho. Não é fácil. A própria vida prega-nos as suas rasteiras que não passam de provas pelas quais temos que passar para seguir o caminho.
Agora com sessenta anos, já me sinto confortável, para contar e respeitar quem não estiver de acordo comigo.
Ninguém me pode roubar as minhas próprias experiencias, como: visualizações de épocas passadas, viagens astrais, tantas outras coisas que não quero aqui falar.
Por: joaquina
28/04/2011

No comments:

Post a Comment