Saturday, October 19, 2013




MINHA CONCEPÇÃO DA VIDA



Cada qual, tem sua concepção, sobre a vida. Dependendo da filosofia de cada um, ela terá certamente interpretações diferentes, divergindo conforme, sua filosofia e religião.
Para uns será um milagre, para outros, um pesadelo.
A teoria de que a vida é curta para os humanos, me leva a pensar o que seria do planeta se os humanos vivessem tanto tempo como as árvores.
Com uma média de vida, que ronda os oitenta anos, o homem nesse espaço-tempo de vida, consegue ser catastrófico para si e para os demais.
Para muitos a vida não faz qualquer sentido, por não encontrarem o fio condutor que os leva ao caminho da evolução própria.
Por outro lado, todo aquele que não encontrar o caminho do seu coração, e com ele chegar a outros corações, a vida não lhe fará sentido.
Para nos reencontrarmos em nós, temos que estar dispostos a fazer nossa viagem interior e encontrar as chaves que nos abrem a sabedoria, e fazem de nós humanos.
O coração é brando e trabalhador, ele nos acompanha durante nossa viagem. No entanto ele precisa algo mais do que bater a compasso. Precisa de praticar o bem, alimentar essa, fonte de energia que está em contacto com o cérebro  para que a vida possa fazer sentido.
Assim fomos programados. Vamos então dar ao coração aquilo que ele precisa para ser ele também feliz.
Ele quer dar regaço, ao menino, abraço que envolva emoções, palavras cheias de silêncio, mas que confortam, lágrimas contidas que acariciam
O desejo de dar amor. Tudo isso, dá sentido à vida, ajuda a acalmar nossas emoções.
Se tivermos tudo isso, a vida nos parecerá curta, encontraremos nela, todo o sentido. Toda a intensidade que dura e perdura.
Feliz daquele que durante a vida, passa o que sabe e explica o que aprende.

Autora: Joaquina Vieira

10/10//2013


Sunday, August 4, 2013

ESTOU DE VOLTA

Olá! já não vinha há muito tempo aqui! hoje lembrei, que minha viagem continua como quem sobe um rio de aguas claras, estando perto da nascente. Não tenho estado parada, não! Tenho feito minhas viagens, tirado muita foto, escrevo muito. Estou com três livros acabados prontos para editar. Só ainda não decidi se vai ser por virtual ou pela maneira tradicional. Como a edição tem a ver com dinheiro, estou à espera de uma brecha no virtual. Se alguém quiser deixar uma dica, aconselhando-me a melhor maneira, aceito todas as sugestões.
os livros estão escritos- Três são infanto-juvenil, cujos nomes são: A princesa Margarida, O filho do Moleiro, A labuta numa quinta. Todos eles me foram contados oralmente pelo meu avô quando eu tinha 10 anos. Naquele tempo os bons exemplos e costumes vinham através de histórias que iriam realçar em nós o que tínhamos de melhor. Honestidade, honra, verdade. Eram histórias de encantar, sem duvida, mas com uma mensagem muito poderosa. Estes em 2014 já tenho quem queira publicar.
Além destes, tenho mais 3 para adultos. São: Mulheres guerreiras, uma saga de mulheres da mesma família, que vem deste a época colonial brasileira em 1800 até nossos dias. Muitas historias de sucesso, de dor de desilusão. O segundo é: A condessa sem Cheta, baseado numa história verdadeira, cuja pessoa tive o privilégio de conhecer. Uma senhora que se movimentou na alta esfera da sociedade arcaica da década de 50 em Portugal. O outro é: O ultimato de Mafalda. Livro esse muito actual, mostra o fim das relações entre pais e filhos, onde se sobrepõe o dinheiro, álcool, a droga, a politica, destruindo muita gente. Mas a heroína desta historia é uma vencedora. acaba por encontrar o seu caminho em África.

Como podem ver, minha ausência deste blog deu seus frutos, para além de já ter uma obra de prosa poética com mais 1500 poesias.

Se gostarem deste blog, sigam-me, tenho ainda muito para contar..
Para todos aqueles que me visitam, deixo aqui meu abraço.
Joaquina

Wednesday, January 9, 2013

O TEMPO QUE PASSOU - MOMENTOS DE TERNURA


 

Meus dedos já cansados,
Em teus cabelos molhados,
Já dedicaram tanto carinho,
Que, hoje, choram por ti.
E também choram por mim.
Antes ágeis, delgados,
Jovens e delicados,
Eles, por ti, suspiravam.
Veio o tempo, retirar-lhes,
A doçura, por metade.
Queria ainda remexer,
Nos teus cabelos de seda,
Agora, raros, grisalhos.
Não perdi, ainda, meus jeitos,
Ainda que, em meus dedos,
Já se notem os defeitos.
Um pouco mirrados, curvados,
Pelo idade, estão marcados,
 E já se sentem fatigados.
No tempo se envolveram,
Hoje e ontem, em carinhos,
Como laços de carmim.
Era, assim, minha fantasia,
Meu caminho de ternura,
Sentindo a sua textura,
Embriagando a minha secura.
Ainda hoje tenho, para ti,
Palavras de amparo e carinho,
Que te ajudam em teu caminho,
Mesmo quando, de ti, te ausentas,
E dentro de ti, tu sustentas,
Lutas e tréguas sem fim.
Meus dedos frágeis, assim,
É, por ti, que ainda procuram,
Por teus cabelos suspiram.
Por isso eles vivem, respiram,
São meus dedos que os curam.
Ainda que cansados, mirrados,
Pela jornada, já marcados.
AUTORA: JOAQUINA
09/01/2013